quarta-feira, 30 de maio de 2012

HTPC – 30/05/2012 Estratégias para vencer a indisciplina Estratégias inteligentes e o exercício justo da autoridade são formas eficazes de enfrentar a indisciplina. O que é indisciplina? A indisciplina, dizem educadores de todo o país, é o maior problema da sala de aula - e da escola. Porém essa realidade (apontada em pesquisa feita pela Fundação Victor Civita e pelo Ibope com 500 professores) está longe de ser a verdadeira responsável pela dificuldade de ensinar: o que, de fato, impede o trabalho docente é a falta de adequação do processo de ensino. É isso que mostra a reportagem de capa de NOVA ESCOLA de outubro. A revista traz ainda o projeto institucional Repensar a Indisciplina, com consultoria de Ana Aragão, professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Partindo do princípio de que as estratégias de repressão usadas por muitas escolas são pontuais, imediatistas e ineficazes, a revista aponta soluções para encarar o problema. Longe de ser um manual, esses passos são o ponto de partida para um trabalho que requer o envolvimento de toda a equipe. Confira um resumo das recomendações dos especialistas consultados por NOVA ESCOLA. Distinguir as regras A indisciplina é a transgressão de dois tipos de regra: as de natureza moral (baseadas em princípios éticos, que visam o bem comum, e por isso valem para todas as instituições e para qualquer situação, como não bater, não xingar e não mentir) e as convencionais (que variam de escola para escola, como as que se referem ao uso de celular, uniforme e boné). Com frequência, os regimentos escolares erram ao colocar essas duas situações em um mesmo patamar. É importante distingui-las para entender melhor a indisciplina e lidar com ela. Equilibrar a reação Pesquisa com 55 diretores realizada por Isabel Leme para a Universidade de São Paulo, em 2006, mostrou que a gestão de conflitos é vista por 85% deles como fundamental para garantir a paz na escola. Mas, alertam os especialistas, o que se vê na prática é menos uma abordagem para entender o problema (e lidar com ele) e muito mais a tentativa de evitar qualquer distúrbio. Quando uma situação foge do controle imposto, a reação é mandar os alunos para a diretoria. O caminho sugerido em NOVA ESCOLA é outro: dialogar sempre, ouvindo as partes e demonstrando respeito pelos valores de cada um. Conquistar a autoridade Toda vez que se tenta impor a disciplina com autoritarismo, surge a revolta. Com mais conhecimento, todo professor adquire segurança em relação aos conteúdos didáticos e aprende a planejar aulas eficazes. Pode parecer simples, mas isso é essencial para manter a disciplina e fazer com que todos aprendam. "É preciso diversificar a metodologia, pois interagimos com alunos conectados ao mundo de diferentes maneiras", diz Maria Tereza Trevisol, professora da Universidade do Oeste de Santa Catarina, campus de Joaçaba, a 371 quilômetros de Florianópolis. Incentivar a cooperação Esforçar-se para construir um clima escolar de qualidade, no qual os estudantes sejam respeitados e aprendam a respeitar, traz recompensa: um comportamento adequado porque todos têm consciência de seu papel na escola e não por medo de castigos. Nessa situação, professores e gestores são vistos como figuras de autoridade moral e intelectual, capazes de negociações justas com a garotada (nunca autoritárias). Agir com calma Em uma situação de indisciplina, é preciso, sim, manifestar contrariedade. Sem exaltações, mostrar ao aluno que todo o grupo é prejudicado vai ajudá-lo a perceber as consequências de suas ações e aprender como agir em outras situações similares. Ficar sempre alerta Cabe à escola cultivar um ambiente de cooperação e respeito, pois é de esperar que casos de indisciplina surjam sempre. Mesmo com a equipe capacitada para agir de forma mais confiante em relação ao problema, sempre haverá novos professores e alunos, que precisarão de tempo para se adequar a essa maneira de encarar os conflitos. Estimular a autonomia Às vezes, os alunos agem de forma indisciplinada para demonstrar que alguma regra não funciona. Em alguns casos, eles querem chamar a atenção para as próprias ideias. Ao conviver num ambiente pautado pelo respeito e pela negociação das normas, os estudantes aprendem a tomar decisões responsáveis. Comente Publicado em NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR, Edição 004, Outubro/Novembro 2009, com o título Estratégias para vencer a indisciplina Professor comente sobre cada uma das estratégias. Será considerada a participação no HTPC se sua reflexão for postada até domingo – 03/06/2012 às 24h.

23 comentários:

  1. Boa Noite!
    No meu ponto de vista ,de tudo que li ,não passará apenas de leitura,pois entender é algo a nossa altura ,colocar em prática não depende só de nós!
    Distinguir as regras: na verdade a gente faz de conta que faz o que eles dizem, mas elas já vêm pré-estabelecidas pela autoridade máxima da sala. Mudar a estratégia de fazer as regras seria uma sugestão, ao invés de o que pode e não pode fazer tentar começar em o que é e não é disciplinar numa sala de aula; mas para isso tem que saber primeiro o que é disciplina.
    Equilibrar a reação: Seria dialogar, ouvindo as partes com respeito, antes de achar que uma diretoria possa resolver algo que o próprio professor possa resolver.
    Conquistar a autoridade: Procurar meios e formas de estratégias diferentes para eles perceberem que a autoridade máxima da sala é o professor. Quem sabe uma metodologia diferente das aulas. Estar desmotivado a trabalhar. Por causa da falta de reconhecimentos sobre o nosso trabalho é diferente de mudar metodologia de aula ,onde nos traz mais prazer em ensinar e encontrar resultados satisfatórios ao que propomos.
    Incentivar a cooperação: O incentivo a cooperação para dentro da sala parte, em minha opinião, do grupo de gestores também, pois isso é recíproco. Um professor que trabalha num ambiente onde a cooperação é desde grupo de gestores, saberá passar o mesmo aos alunos. Para que assim professores e gestores não sejam são vistos como figuras de autoridade e sim como pessoas capazes de negociações justas.
    Agir com calma: é uma estratégia boa,mas difícil,e se não souber agir sem exaustar, o transtorno gera consequência prejudicial a escola e ao próprio rendimento da aula.
    Ficar sempre alerta é atentar-se ao respeito um aos outros, pois é partindo daí que começa a indisciplina.
    Estimular a autonomia: De repente ela não é estimulada, por falta do mesmo não estar acontecendo com os professores. Quando o professor não está motivado em exercer sua profissão, também é uma forma indisciplinada de demonstrar que alguma regra não funciona. Autonomia é algo que se aplica desde o lançamento da LDB, e que até hoje não Foi encontrado a melhor maneira de tomar decisões responsáveis.

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  2. Para mim a indisciplina está ligada a vários fatores, como reverter isso não é tarefa fácil, mas pode surtir efeito se trabalharmos algumas sugestões propostas.
    Dentro das sugestões apresentadas o dialogar com o aluno, é um princípio válido pois através do diálogo podemos trabalhar a construção da identidade pessoal e social, desenvolvendo o respeito pelo outro, o espírito de cooperação, solidariedade e de justiça.
    Ao se ter a atenção e cooperação dos alunos, conseguimos que eles possam respeitar as normas, o professor e a instituição, sem que essas normas sejam impostas, pois a imposição gera conflitos, fazer com que o respeito e valores sejam algo natural a ser praticado surte mais efeito entre nossos jovens, pois os mesmos querem sentir- se participantes e ativos dentro da sociedade.
    Usar metodologias diferentes nas aulas motiva o aluno e a participação dele passa a motivar também o professor. Para o professor é cansativo e até desestimulante pensar em mais trabalho pois não é fácil renovar, a falta de reconhecimento sobre o nosso trabalho é grande, mas quando os resultados começam a aparecer, o prazer de ensinar reafirma e com isso todos ganham.
    Um professor desmotivado gera descontentamento em sala e maior nível de indisciplina.Quando se consegue calma para trabalhar as novas estratégias,transforma-se o ensino em um ambiente onde os princípios são reconhecidos e o aluno reconhece como trabalhar o respeito, a liberdade, a justiça, a lealdade, a igualdade, a tolerância, ou seja os valores universais da sociedade.





    Roberta Priante Chaves Lima
    Professora de Espanhol

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  3. As questões de indisciplina nas salas de aula tem sido colocado para discussão e reflexão aos professores como forma de orientação sobre como seria a postura adequada para enfrentar essas situações em sala de aula no seu dia-a-dia.
    No texto é apontado como uma das dificuldades a falta de adequação do processo de ensino, ou seja, estratégias inadequadas para o conteúdo, falta de dinamização das aulas e uso das novas tecnologias. Outro fator seria a forma como o professor tenta resolver situações de conflito.
    Numa escola em que seja detectado este tipo de problema em que haja desrespeito e enfrentamento ao professor por parte de alunos, entre eles, agressividade, falta de interesse nos estudos, cabe a equipe gestora apurar as razões e partir juntamente com todos os seguimentos da escola enumerando todas ações cabíveis para solução do problema, atuando em auxílio do professor.
    As capacitações aos professores no HTPC e Oficina Pedagógica devem envolver desde postura de professores para resolução da questão disciplinar em sala de aula, utilização de estratégias e metodologias adequadas a cada conteúdo, normas de convivência muito bem definidas em consonância com o Regimento Escolar desta Unidade Escolar, havendo assim uma sintonia entre todos os seguimentos, pois o professor não é o único responsável por essas questões,e sim a escola como um todo.

    LIGIA

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  4. Saudações,
    Bom primeiramente foi mais difícil encontrar o blog da escola do que participar desta discussão.
    Em relação a indisciplina, a palavra abrange tudo aquilo que está em desacordo com o estabelecido.
    Para combate-la atualmente é necessário vários mecanismos e métodos que atualmente muitos "educadores" dizem estarem ultrapassados, mas que em um passado não muito distante funcionava de forma perfeita. Vejo que hoje professores, coordenadores e direção são motivo de piada quando se é falado tomar atitudes com os alunos.
    Resumindo deveríamos mudar o discurso bonito de todos esses anos e realmente buscar soluções eficazes, ato que deve partir primeiramente dos nossos governantes, depois dos pais e por ultimo da direção em conjunto com nossos professores.
    Fábio Silva Educação Física

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  5. Boa tarde!
    Já que acreditamos na necessidade de pensar a educação para além do senso comum, devemos pensar na questão da indisciplina do mesmo modo. E deste modo, é preciso que se vá até as raízes da questão. Em outras palavras, exigi-se que se opere uma reflexão profunda sobre a causa principal da indisciplina.
    O problema não pode ser examinado de modo parcial, mas numa perspectiva de conjunto, relacionaado-se o aspecto em questão com os demais aspectos do contexto em que está inserido.


    Nilma Lima

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  6. Comentar esse texto com parcimônia não é fácil.Nós professores até queremos agir exatamente como é sugerido, mas às vezes a indisciplina de alguns alunos nos tira do sério e acabamos agindo de forma erronea;mandando para a diretoria ao invés de conversarmos e verificarmos o porquê daquele comportamento.Mesmo porque é muito dificil deixarmos de atender a maioria da classe por uma minoria que extrapola no comportamento. Por outro lado a equipe gestora também não está agindo de acordo com as sugestões dadas no texto e já dá logo 5 dias de suspensão e pronto. Os professores não atacam o ponto crucial do problema, a direção também não;e assim continua tudo como está hoje um caos na escola.

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  7. Será que sabemos ouvir nossos alunos? O diálogo envolve o respeito em saber ouvir e entender nossos alunos, mostrando a eles nossa preocupação com suas opiniões e com suas atitudes e o nosso interesse em poder dar a assistência necessária ao aperfeiçoamento do seu processo de aprendizagem.

    Jeniffer Costa

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  8. O texto apresenta a ideia que a indisciplina não pode ser responsabilizada pela fracaço do processo ensino/aprendizagem, a falta de adequação do conteúdo e metodologia gera indisciplina ou seja estamos novamente na berlinda.A indisciplina é algo muito complexo e por isso penso que muitas atitudes precisam ser repensadas inclusive essas que apresentam a simples "solução" prfoessor mude sua atitude, tenha mais paciência porque tudo tem um limite inclusive a paciência e o bom senso do professor, que é um ser humano com outro qualquer.

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    1. MÁRCIA PERPÉTUA(comentário 02/06/12-21:32)

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  9. Boa noite!

    Se a indisciplina não pode ser apontada como a verdadeira responsável pela dificuldade do processo ensino-aprendizagem, cabe a ela sim uma grande parte dessa responsabilidade, pois ela dificulta o trabalho do nte.
    As estratégias sugeridas deveriam sim ser usadas pois todas são válidas, até mesmo a repressão citada como ineficaz, pontual etc mostra ser eficaz quando usada esporadicamente diante da gravidade de determinados problemas. A segurança do professor que domina o assunto e planeja aulas interessantes não bastam para prender a atenção de todo aluno por todo tempo. Para resolver conflitos que ocorrem em sala de aula em função da indisciplina gasta-se um tempo que nem sempre é recuperado na retomada da aula.

    Marina

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  10. Bom Dia,

    Penso que a indisciplina não seja somente a única consequência de uma deficiência de ensino/aprendizagen, pois ocorrem um conjunto de fatores bastante complexos,mas ela não deixa de ter uma grande influência no fracasso escolar.Penso que as estratégias sugeridas são válidas, mas exintem realidades variádas nas escolas de nosso estado, o que faz com que elas ternham sucesso ou não.
    O diálogo é importante em todas as situações de nossas vidas....na sala de aula, lógico que ele tem que existir,mas ás vezes, nem se propondo o diálogo, a participação dos alunos no assunto se tem êxito, pois quando não há uma sintonia entre todos, quando uns se interessam e outros só querem desvirtuar a situação, fica difícil se ter êxito.
    Acredito que infelizmente na teoria tudo é lindo,fácil de se executar, mas na prática, como já disse, a realidade é outra,fazendo com que o professor se frustre, pois, estudou , elaborou uma boa aula,
    e seu objetivo nem sempre é alcançado.

    Vania

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    1. Existem várias teorias tentando ensinar os professores e gestores a lidarem com a indisciplina em sala de aula, objetivando melhorar as condições de aprendizado dos alunos. Nessas teorias, primeiramente, o professor deve identificar os motivos da indisciplina, observar os alunos e estabelecer um diálogo com eles. De acordo com o texto da revista Nova Escola, muitas vezes, a indisciplina ocorre porque os alunos não entendem o conteúdo ou acham as aulas cansativas. Nestes casos, sugere-se que o professor modifique suas aulas, adotando atividades estimulantes e interativas. Em outras situações, a indisciplina ocorre a partir de uma situação de conflito e enfrentamento entre alunos e professor. Neste caso, o professor deve buscar conversar e ouvir os alunos. Cabe ao professor desfazer o clima de conflito e solucionar a situação.
      Penso que na teoria tudo é simples de se resolver, é só seguir a receita, afinal de contas, como já ouvi várias vezes, o professor é o adulto da situação. Mas no dia-a-dia a realidade é outra e se não tivermos o apoio da Equipe Gestora e da família, infelizmente não conseguiremos resolver todos os problemas que explodem na sala de aula, como a violência, a intolerância,o desrespeito, dentre outros.

      Profª Sirlene - Matemática

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  11. O tema disciplina ou a falta dela sempre é discutida dentro do ambiente escolar e sempre os esforços para tentar reverter o quadro são ineficazes e a indisciplina prevalece.Compartilho com a opinião de
    FREITAS (2009),segundo ele a indisciplina pode surgir como alternativa para o "insucesso" escolar, procurando valorizar a sua relação como os outros. Este fracasso não se refere exclusivamente às notas nas disciplinas, mas também em certos valores que o aluno não vê refletidos nele.

    Como conseqüências da falta desses valores, como a constituição física ou intelectual, podem gerar comportamento indisciplinado, tais como agressividade, apatia, desmotivação, desatenção e imaturidade. Tais sintomas devem ser encarados pela escola como distúrbios emocionais, sociais ou fisiológicos, que necessitam de maior atenção, relata que só se tenta alcançar a disciplina através do trabalho conseqüente do coletivo da escola.

    Walter

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  12. É FATO QUE A INDISCIPLINA É UM GRANDE PROBLEMA E QUE AS MEDIDAS ACIMA CITADAS SÃO DE FATO UMA GRANDE CONTRIBUIÇÃO PARA DIMINUIR A INDISCIPLINA EM SALA.
    O DIALOGO TEM SE MOSTRADO AQUELE QUE SE OBTEM MELHORES RESULTADOS QUANDO SE TRATA DE INDISCIPLINA.mAS UM BOM CONTRATO PEDAGÓGICO É UNS DOS CAMINHOS QUE PODEMOS ESTABELECER ENTRE OS ALUNOS E É PARA MIM UM ACORDO ONDE AS PARTES ENVOLVIDAS PODEM SER COBRADOS POIS O MESMO FORAM FEITOS JUNTOS E NAO TEM COMO FUGIR DAS RESPONSABILIDADES ACORDADAS.pROF oTONI

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  13. A indisciplina escolar sempre foi um entrave ao bom andamento pedagógico. Hoje, porém, as escolas passam por um momento crítico uma vez que essa situação vem se agravando progressivamente. Acredito que a indisciplina escolar pode ser vista como um mero reflexo da indisciplina generalizada em que se encontra a humanidade atualmente. Rejeitados os métodos antigos e autoritários, surgiram o que a literatura específica chama de educadores progressistas: evitam uma intervenção autoritária na vida dos educandos, procuram orientar, dialogar e apelar para um comportamento racional. Abrem mão de toda autoridade e pedem aos alunos compreensão e cooperação, porém, a vida em sociedade pressupõe a criação e o cumprimento de regras e preceitos capazes de nortear as relações, possibilitar o diálogo e a cooperação entre membros deste grupo social. A escola! por sua vez, também precisa de regras e normas orientadoras do seu funcionamento e da convivência entre os diferentes elementos que nela atuam. Nesse sentido, as normas deixam de ser vistas apenas como prescrições castradoras, e passam a ser compreendidas como condição necessária ao convívio social. E dentro desse pensamento, o professor é o disciplinador que educa, oferece parâmetros e estabelece limites.
    Concordo com a fala de LA TAILLE (1994, p. 9):

    “Crianças precisam sim aderir a regras (que implicam valores e formas de conduta) e estas somente podem vir de seus educadores, pais ou professores. Os limites implicados por estas regras não devem ser apenas interpretados no seu sentido negativo: o que não pode ser feito ou ultrapassado. Devem também ser entendidos no seu sentido positivo: o limite situa, dá consciência de posição ocupada dentro de algum espaço social — a família, a escola, a sociedade como um todo.”

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  14. As estratégias para vencer a indisciplina, descritas na revista, não são novidade para nenhum dos professores, principalmente para aqueles com muitos anos de magistério. Incentivar a cooperação entre os alunos, agir com calma, planejar suas aulas e estar atentos para o que acontece na sala de aula são atitudes comuns a todos os professores. É claro que o diálogo é muito importante, antes de encaminhar o aluno para a direção, que é sempre a última alternativa. Porém, mesmo observando todas estas estratégias, a indisciplina ainda continua em casos isolados. Infelizmente, justamente estes casos isolados têm atrapalhado muito o desenvolvimento das aulas. E para esses casos isolados são necessárias providências mais enérgicas, visto que os próprios alunos tem reclamado do comportamento inadequado desses colegas, e de como estão sendo prejudicados por eles.
    Viviane

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  15. bem e claro que o primeiro caminho é sempre o dialogo, ensinar através das palavras exemplos e tentar fazer com que o aluno ou qualquer outro ser humano tente se colocar no lugar do outro para que sinta o que a pessoa agredida sente no momento de uma transgressão. mas infeliz mente isso esta sendo de maneira errada porque não e só assim que se resolve um problema pois se ja fi conversado e a pessoa continua errando primeiro ecaminhe essa pessoa para um especialista em comportamento humano , coisa que não temos no estado, segundo não deu jeito infelizmesnte a punição tem que ser mais severa pis a escola é a primeira instituição que o qualquer pessoa frenquenta, e nela e importante saber conviver em grupo (sociedade) , porque se não contar o mal pela raiz não adianta conversar meu querido por que voce matou seu amiguinho não pode. bem é isso. ademilson

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  16. A incorporação de valores como o amor ao próximo, o diálogo, a solidariedade recíproca, constituem o fundamento de um novo olhar sobre a educação, procurando envolver os educandos para levá-los a colocar em prática valores e educá-los para a importância dos mesmos na convivência humana. Essa experiência não contribui apenas para uma nova escola, representam um passo fundamental para a construção de um mundo novo no qual a pessoa humana é respeitada na sua dignidade e a humanidade é concebida como uma grande família, no respeito às diversidades culturais. Cada um é dom de amor para o outro. Se
    a palavra amor não é entendida como puro sentimentalismo, passa a se constituir em paradigma reparador de nossa ações, o que implica a abertura ao outro , à sua realidade, a tudo aquilo que ele traz consigo (conhecimento produzido, experiência cultural...). “Nesse ‘outro’, no nosso caso, em especial, estão implicados todos os sujeitos que fazem parte do universo da escola: desde o diretor até o aluno”.
    Machuca

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  17. É de conhecimento de todos que a indisciplina decorre de vários fatores, porém, não são pesquisas defasadas (2006), teoria de “especialistas” que estão longe do convívio escolar, que está em constantes mudanças, que ditam normas eficazes. Uma coisa é a teoria outra é a realidade em que estamos vivendo, e que precisamos encontrar soluções para a mesma. Embora não agrade a todos, os próprios alunos pedem regras e tomadas de atitudes.
    Até mesmo porque os limites e regras se fazem presentes em todas as esferas sociais.

    Os professores utilizam grande parte de suas aulas em diálogos, normas de convivência, conscientização, discussões orientadas, dando voz para seus alunos, atividades diferenciadas, porém a aprendizagem não é conquistada somente de momentos lúdicos e ao bel prazer de cada aluno, são necessários momentos de concentração, de silêncio por parte dos alunos, e atenção ao conteúdo a ser ensinado. A falta de compromisso e de limites prejudica o processo de ensino aprendizagem.

    Portanto não convence mais jogar a solução deste problema somente nos professores. Creio eu que a situação está caótica e que necessita o envolvimento de toda equipe escolar.

    Prof. Marilce

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  18. segundo O texto, seria fatores essenciais para melhorar a disciplina na sala, aulas diversificadas, interativas, aprender a trabalhar o diálogo nas situações de transgressões, incentivo à cooperação, respeito e o despertar a consciência de que suas ações interferem no andamento do grupo.

    Como é de conhecimento de todos escola é lugar de busca de conhecimento, com suas regras e normas como qualquer outra instituição e o que deveria o aluno primeiro descobrir é o que espera adquirir com sua ida a este lugar, qual é o seu papel?
    Regras? deveriam ser mais duras para que ocorresse de forma efetiva o conhecimento. Onde elas não existem? Ah, o aluno precisa saber que é preciso aprofundar nos seus estudos, pois deste depende o progresso da nação. Que sociedade teremos com tão pouco estudo desta geração.
    anonimo

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  19. Desejo a todos os colegas muita paz tranquilidade e que voltemos todos com as baterias recarregadas se Deus quiser para a segunda etapa do ano de 2012.
    Prof. Fábio Silva Jacinto

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  20. Que as férias sejam um período de descanso, paz e tranquilidade e que estejamos renovados para a próxima etapa.

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  21. Segundo o autor Celso Vasconcelos:
    A) Além dos baixos salários, do desprestígio social, ainda “têm que aguentar desaforos e desrespeito” dos alunos em sala de aula, que “não querem nada com nada”.
    B) Ao procurarmos entender o que está se passando com a família poderemos entender muito do que está acontecendo com a escola e com os próprios professores, já que tudo está relacionado, qual seja, os “ problemas de família” não se explicam por si mesmos. Além disto, esta compreensão nos ajudará a estabelecer um relacionamento com os alunos e suas famílias menos marcado pela acusação, possibilitando uma autêntica busca de assumir as responsabilidades respectivas, superando o famigerado “empurra-empurra”.
    C) Tomando como recorte histórico os últimos quarenta anos, percebemos na sociedade brasileira mudanças profundas. De predominantemente rural, torna-se urbana (com desenraizamento econômico, cultural, afetivo, religioso), havendo um acelerado processo de industrialização e de expansão das telecomunicações.
    D) Até há alguns anos atrás, a escola não era também um espaço “agradável”, mas os alunos tinham uma motivação extrínseca: “ser alguém na vida”. Atualmente, com a queda deste mito, fica mais difícil para o professor conseguir um comportamento “adequado” do aluno.
    Pádua Dias.

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