quarta-feira, 25 de maio de 2011

SABERES DOCENTES E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

São José dos Campos, 25/05/2011.
Queridos professores,
Este texto faz parte da bibliografia para a prova de promoção por mérito. Esperamos que o estudo possa contribuir para sua profissão docente e para a prova.
Não se esqueça de responder as questões ao final do texto.
Bons estudos!
Equipe Gestora.

17. TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.

SABERES DOCENTES E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Em Saberes Docentes e Formação Profissional, o autor pode-se conhecer as pesquisas feitas nessa área nos países mencionados e conhecer as discussões referentes à formação profissional dos professores.O autor apresenta um panorama das pesquisas educacionais a partir de 90; destaca a avaliação das reformas implantadas até a virada do século com ênfase à formação profissional dos professores e à visão dos saberes; traz ao palco das discussões as experiências existentes na prática pedagógica no mundo anglo saxão e, mais recentemente, nos países europeus.Até a década de 80, as pesquisas não levavam em conta a experiência da sala de aula e existia uma cisão entre os conhecimentos oriundos da universidade e a realidade do cotidiano escolar. Na época, os pesquisadores revelavam suas pesquisas nas descobertas de teorias encontradas nas bibliotecas de universidades.Tardif em suas pesquisas não desconsidera, em hipótese alguma, a relação dos conhecimentos oriundos das universidades com os saberes extraídos e produzidos na prática docente. Como pesquisador, seus estudos defendem essa prática interativa entre saber profissional e os saberes das ciências da educação. De acordo com o autor, o saber dos professores é o saber deles e está relacionado com a pessoa e a identidade deles, com a sua experiência de vida e com a sua história profissional, com as suas relações com os alunos em sala de aula e, com os outros atores escolares na escola. Eis a razão do título do livro, Saberes docentes e formação profissional.O livro divide-se em duas partes inter complementares: o saber dos professores em seu trabalho e o saber dos professores em sua formação. Na introdução Tardif nos interpela com vários questionamentos e nos deixa inquietos e curiosos para conhecer as respostas. Quais os saberes que servem de base ao ofício de professor? Quais são os conhecimentos, o saber-fazer, as competências e as habilidades que os professores mobilizam diariamente, nas salas de aula e nas escolas, a fim de realizar concretamente as suas diversas tarefas? Qual é a natureza desses saberes? Como esses saberes são adquiridos? Esses são alguns exemplos dentre tantos questionamentos apresentados. Na primeira parte encontram-se capítulos que esclarecem vários aspectos referentes aos saberes dos professores e a segunda parte constituída de três capítulos realiza uma análise dos resultados das pesquisas sobre os investimentos financeiros e das diretrizes para a formação do professor.No primeiro capítulo “Os professores diante do saber: esboço de uma problemática do saber docente”, o autor realiza a interlocução entre saberes sociais e educação, é dado ênfase que o professor é aquele que sabe alguma coisa e o ensina a alguém. É com muita propriedade, que Tardif apresenta os quatro saberes que constroem a profissão docente: os saberes da formação profissional (das ciências da educação e da ideologia pedagógica), os saberes disciplinares, os saberes curriculares e os saberes experiências. É dada toda a ênfase aos saberes experiências como aquele que surge na e pela prática, validados pelo professor e acoplados na constituição de seu profissionalismo. Nesse capítulo, também é feita toda uma revisão histórica, definindo os vários papéis exercidos pelo professor até a “conquista” da autonomia que começa a exigir do professor novas definições políticas e sociais na profissão.“Saberes, tempo e aprendizagem do trabalho no magistério” é o segundo capítulo do livro e trata das questões de ordem da transformação que ocorre com a identidade profissional do professor ao longo dos anos. Os anos de profissão mudam a identidade profissional, assim como, a maneira de trabalhar. Nesse sentido, Tardif compactua com Schön, quando aponta que as aprendizagens profissionais são temporais e, que à medida que o tempo passa, novas ações surgem a partir das experiências interiorizadas e reavaliadas. Tem-se o social como ferramenta de construção do profissionalismo docente. Para comprovar esse fato as pesquisas dos autores Raymond, Butt e Yamagishi (1993), de Lessard e Tardif (1996), de Tardif e Lessard (2000) são apresentadas para exemplificar a construção do profissionalismo através do coletivo e, várias falas de professores (sujeitos da pesquisa) ilustram as fases iniciais da carreira e as transformações oriundas da experiência que se acumula com o passar dos anos. Ou seja, o professor aprende a trabalhar trabalhando. Vários aspectos significativos dos saberes experiências são apresentados e discutidos ao término do capítulo.O terceiro capítulo do livro, “O trabalho docente, a pedagogia e o ensino: interações humanas, tecnologias e dilemas”, apresentam uma discussão muito interessante do papel da pedagogia como instrumento de trabalho do professor.Discute as várias interações que se estabelecem no cotidiano pedagógico e as ferramentas utilizadas para essa interação. A coerção, a autoridade e a persuasão fazem parte das tecnologias da interação e são utilizadas pelo professor no processo pedagógico. O autor enfatiza que não tem sentido pensar conceitos como Pedagogia, Didática, Aprendizagem, dentre outros, sem integrá-los às situações concretas do trabalho docente. Outra observação realizada com precisão pelo autor, é a diferenciação entre o trabalho do professor e o trabalho industrial.Entre o trabalho pedagógico e o trabalho industrial a diferença reside na possibilidade de materialização, ou seja, no processo produtivo industrial a visualização dos resultados é desvelada com mais rapidez que no trabalho pedagógico.“Elementos para uma prática educativa” e “O professor enquanto ‘ator racional’” são o quarto e quinto capítulos. No quarto capítulo, o saber do professor é relacionado a alguns estereótipos designados à profissão docente. O ofício de professor é historiado desde a Grécia antiga. Na linha histórica do tempo, são apresentados autores como Platão, Aristóteles e Rousseau. Tardif retrocede na história e apresente a educação como arte, a educação enquanto técnica guiada de valores e a educação enquanto interação. No entanto, esses três aspectos da revisão histórica realizada por ele não esgotam a discussão e mais oito modelos recentes que integram a prática pedagógica são apresentados.No último capítulo da primeira parte, Tardif apresenta porque se distancia da teoria de Schön, visão cognitivista, pois centraliza seus estudos na racionalidade docente, partindo das vivências/experiências que constroem seus saberes profissionais.A segunda parte do livro “O saber dos professores e sua formação“ é construída a partir do capítulo seis “Os professores enquanto sujeitos do conhecimento”, do capítulo sete “Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários” e do capítulo oito “Ambigüidade do Saber docente”.Nesses três últimos capítulos o autor discute os trabalhos de pesquisa (dos professores universitários), juntamente com o trabalho do professor (professor de ofício). Tardif é enfático ao apontar que não se pode mais cindir o trabalho do professor da pessoa do professor. Neste sentido, as universidades, que representam os grandes centros de pesquisa, precisam considerar o professor como o principal agente do sistema escolar. É nos ombros do professor que se encontra a estrutura responsável pela missão educativa. Portanto, é imprescindível que as pesquisas científicas de educação considerem o saber-fazer dos professores.Tanto na América do Norte quanto na maioria dos outros países de cultura anglo-saxônica (Austrália, Inglaterra, dentre outros) e de forma mais recente em parte da Europa (Bélgica, França, Suíça) a preocupação com o resgate ao valor profissional dos agentes educativos, mas especificamente do professor, tem sido alvo de discussões para fundamentar novas epistemologias ao ofício.Diante desse fato, Tardif discute a questão da inclusão dos saberes do professor de ofício (aquele que atua na sala de aula) nas pesquisas realizadas pelos professores universitários (pesquisadores). O saber-fazer existente na prática do cotidiano escolar e, representado naquilo que o autor denomina de subjetividade do trabalho docente, deve ser incorporado à pesquisa universitária e aproveitado para a formação de futuros professores. Desta forma, o autor apresenta alguns modelos implantados em outros países na formação de futuros professores, como no caso do modelo inglês, que desde 1992 dois terços da formação inicial foi transferida para o meio escolar. Talvez utopia para a realidade brasileira, mas vale a pena observar os resultados dessa iniciativa.Nas considerações finais, Tardif apresenta a discussão das reformas implantadas no sistema educacional norte-americano e canadense e a diferença entre o real e o ideal para a consolidação de uma formação docente almejada. Mesmo nos países desenvolvidos os investimentos financeiros não são suficientes para atender ao desejo da reforma, assim como, proporcionar aos professores das universidades as devidas horas para que pudessem acompanhar os alunos da formação inicial nos projetos e pesquisas no interior dos muros escolares.
CONCLUSÃO Fica o desafio para superar ou amenizar aquilo que o próprio autor apresenta em um dos capítulos: existe a forte disputa e divisão na profissão docente e que fere a si mesma. Na profissão docente os professores se criticam entre si; os professores do ensino médio criticam as competências dos professores do ensino fundamental, estes reclamam dos professores da educação infantil e dos professores da universidade alegando que estes últimos vivem em redomas de vidro (mas precisamente em redomas de livros e teorias). Para enaltecer e resgatar o valor da docência faz-se necessário à coesão entre as diferentes categorias de ensino, para juntas discutir e melhorar o ofício que se tem em comum.É um livro que os interessados nos debates Saberes Docentes e Formação Profissional não podem deixar de conhecer. Essa leitura nos aproxima dos dilemas educacionais da profissão docente apresentando várias reflexões e alternativas para a realidade pedagógica e para as pesquisas universitárias.

Questões:
1) Identifique no texto estudado os dilemas educacionais da profissão docente, qual a reflexão e a alternativa pedagógica para cada um dos dilemas apresentado por Tardif, Maurice.

33 comentários:

  1. As pesquisas sobre formação e profissão docentes de Tardif apontam para uma revisão da compreensão da prática pedagógica do professor que é tomado como mobilizador de saberes profissionais.\considera-se assim que este,em sua trajetória, constrói e reconstrói seus conhecimentos conforme a necessidade de sua utilização, suas experiências, seus percursos formativos e profissionais.

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  2. No Ensino Fundamental, o Brasil possui duas formas básicas de ensino: por série e por ciclos. O primeiro pressupõe que cada aluno com desempenho insatisfatório seja reprovado ao final do ano letivo.Já os que dominam o conhecimento esperado deve progredir para a próxima série. O ensino por ciclo tem outra cara : os estudantes devem obter as habilidades e competências em um ciclo que, em geral é mais longo de que um ano ou uma série. Como dentro de um ciclo, normalmente, não esta prevista a repetência, mas sim a recuperação dos conteúdos por meios de aulas de reforço , usa-se o termo Progressão.O ensino dos ciclos depende das condições materiais nas escolas, de bons profissionais treinados, do acompanhamento familiar, tendo em vista alguns elementos fundamentais: - uma proposta política-pedagógica adequada,-clareza sobre o currículo e sobre os conteúdos que cada estudante tem de aprender,- trabalho coletivo e até mesmo mudança das jornadas de trabalho;-avaliação diária dos estudantes e da própria instituição para corrigir eventuais falhas;-entendimento do processo de aprendizagem de cada aluno.
    Penso que o mais viável seria o oferecimento da recuperação paralela no contra turno ou aos sabados, para a recuperação intensiva a unica possibilidade seriai a de realizar um processo nas férias de final de ano ou seja Janeiroo, como já foi feito.Mas de qualquer maneira para que qualquer processo de recuperação surtisse efeito sinto a necessidade de se pensar em uma jornada docente compatível com um trabalho mais individualizado;turmas menores, classes menos heterogêneas, readequação da grade curricular, materiais próprios específicos para o trabalho com alunos em dificuldades e por fim mais apoio da comunidade escolar e dos pais no processo ensino-aprendizagem - Rô

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  3. O autor destaca a importância dos conhecimentos do professor advindos das universidades com os saberes produzidos na prática docente.
    A refexão extraída do texto é que, os anos de profissão, as experiências vividas e as relaçoes com os alunos em sala de aula, mudam a identidade do professor e sua maneira de trabalhar.
    O autor ainda discute os trabalhos de pesquisa, juntamente com o trabalho do professor e chega a conclusão de que não se pode separar o trabalho do professor com a pessoa do professor. Precisam considerar o professsor como principal agente dos sistema escolar.

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  4. O comentario acima e´ de Claudia Nicolodi.

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  5. Como o próprio Tardif escreveu é preciso “situar o saber do professor na interface entre o individual e o social, entre o ator e o sistema, a fim de captar a sua natureza social e individual como um todo"fácil não acham ???Walter

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  6. Quais os saberes que servem de base ao ofício de professor? Quais são os conhecimentos, o saber-fazer, as competências e as habilidades que os professores mobilizam diariamente, nas salas de aula e nas escolas, a fim de realizar concretamente as suas diversas tarefas? Qual é a natureza desses saberes? Como esses saberes são adquiridos?
    • o professor é aquele que sabe alguma coisa e o ensina a alguém.
    • experiências surge na e pela prática, validados pelo professor e acoplados na constituição de seu profissionalismo.
    • conquista” da autonomia que começa a exigir do professor novas definições políticas e sociais na profissão.
    2º capítulo
    a identidade profissional do professor ao longo dos anos. Os anos de profissão mudam a identidade profissional, assim como, a maneira de trabalhar.
    • Nesse sentido,quando aponta que as aprendizagens profissionais são temporais e, que à medida que o tempo passa, novas ações surgem a partir das experiências interiorizadas e reavaliadas.
    Tem-se o social como ferramenta de construção do profissionalismo docente.
    • a construção do profissionalismo através do coletivo e, várias falas de professores (sujeitos da pesquisa) ilustram as fases iniciais da carreira e as transformações oriundas da experiência que se acumula com o passar dos anos. Ou seja, o professor aprende a trabalhar trabalhando.

    3º capítulo
    A coerção, a autoridade e a persuasão fazem parte das tecnologias da interação e são utilizadas pelo professor no processo pedagógico.
    • não tem sentido pensar conceitos como Pedagogia, Didática, Aprendizagem, dentre outros, sem integrá-los às situações concretas do trabalho docente,diferenciação entre o trabalho do professor e o trabalho industrial.Entre o trabalho pedagógico e o trabalho industrial a diferença reside na possibilidade de materialização, ou seja, no processo produtivo industrial a visualização dos resultados é desvelada com mais rapidez que no trabalho pedagógico.

    4º capítulo
    o saber do professor é relacionado a alguns estereótipos designados à profissão docente.
    • educação como arte, a educação enquanto técnica guiada de valores e a educação enquanto interação

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  7. Os professores diante do saber esboça uma problemática do saber docente e realiza a interlocução entre saberes sociais e educação; permite que o professor saiba algo e o ensine a alguém.
    SEGUNDO Tardif è dada toda ênfase aos saberes experenciais como aquele que surge na e pela prática,validados pelo professor e adicionado na constituição de seu profissionalismo,definindo os vários papéis exercidos por ele até a conquista de sua autonomia que exige do professor novas definições políticas e sociais na profissão, facilitando atualizações tecnológicas dentre outras.
    Enfim, diante de tudo o que foi dito podemos concluir, que o professor é o sustentáculo da missão educativa; logo o seu trabalho está diretamente relacionado a sua pessoa.
    Sendo assim, sua busca de aprimoramento, sua dedicação, sua auto- estima...,tudo inflencia no desempenho de suas atividades.
    Dessa forma este profissional deve ser "respeitado, valorizado", para que seu trabalho atinja níveis desejados.

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  8. A POSTAGEM ACIMA FOI REALIZADAPELAS PROFESSORAS: ANA CLÁUDIA, JANETE, MARIA DAS DORES E MÁCIA PERPÉTUA

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  9. Os dilemas educacionais da profissão são os seguintes: Quais os saberes que servem de base ao oficio de professor? Quais são os conhecimentos, o saber-fazer, as competências e as habilidades que os professores mobilizam diariamente, nas salas de aula e nas escolas, a fim de realizar concretamente as suas diversas tarefas? Qual é a natureza desses saberes? Como esses saberes são adquiridos?
    Refletindo sobre o tema o autor realiza a interlocução entre saberes sociais e educação e enfatiza que o professor é aquele que sabe alguma coisa e o ensina a alguém. Também nos apresenta os quatro saberes que constroem a profissão docente. E toda a ênfase é dada aos saberes experiências como aquele que surge na e pela prática. É feita também uma revisão histórica que define os vários papéis desenvolvidos pelo educador até a conquista da autonomia que irá exigir do professor que se posicione política e socialmente no desempenho da profissão. Os anos mudam a identidade profissional assim como a maneira de trabalhar, ou seja, as aprendizagens profissionais são temporais. Portanto o professor aprende a trabalhar trabalhando, reavaliando e assimilando novas práticas pedagógicas. E o mais importante de tudo isto é o resgate do profissional de educação.

    Nilma Lima

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  10. De acordocom Tardif, os dilemas profissionais da profissão docente são: Quais os saberes que servem de base ao ofício de professor? Quais os conhecimentos, o saber-fazer, as competências e habilidades que os professores mobilizam diariamente a fim de realizar concretamente suas tarefas? Qual é a natureza desses saberes? Como esses saberes são adquiridos?
    Tardif defende a prática interativa entre saber profissional e os saberes das ciências da educação e ressalta que o saber dos professores é o saber deles e está relacionado com a pessoa e a identidade deles, com a sua experiência de vida e com a sua história profissional e com as suas relações com os alunos e com todos os envolvidos no processo educativo. Sendo assim, através das experiências sociais,o professor aprende a trabalhar trabalhando e na medida que o tempo passa, novas ações surgem a partir das experiências interiorizadas e reavaliadas por ele.
    Com as reflexões propostas por Tardif, pode-se concluir que todos os estudos e pesquisas realizados a respeito da educação, não devem mais sair da penumbra dos gabinetes fechados das universidades e sim, partir da realidade do cotidiano escolar e do saber-fazer dos professores, para que assim possamos alcançar os resultados esperados e resgatar o valor dos professores, já que estes são os principais responsáveis pelo ato de ensinar.

    Sirlene Almeida Pereira

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  11. A colocação do autor é deveras interessante, quando ele discute o saber do professor enquanto profissional e enquanto saber teorico. Embora sua colocação traz preocupação com a valorização do professor enquanto profissional, mas acho utopia achar que os professores da series iniciais, fundamentais e medio e univerditarios pudessem juntos rever as praticas com objetivo comum, embora entendo que isso teria que partir de orgãos superiores pois o resultado poderia valer a pena. Nao vou responder as questões solicitadas pois prefiro entender que repetir a proposta do autor só pra se fazer presente no h é mera perda de tempo. Gostaria mesmo é de ler o livro e conhecer mais sobre a pratica desenvolvida pelo autor.

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  12. oi coordenadores esqueci de mencionar meu nome, meu comentario foi postado as 19:49 minutos , ficou como anonimo disse ok Otoni

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  13. Seu trabalho resulta de sínteses de pesquisas empíricas realizadas junto aos professores de profissão de escolas primárias e secundárias e de questões teóricas sobre a natureza dos saberes mobilizados pelos professores na prática educativa Tardif estabelece o vínculo entre os aspectos sociais e individuais do Saber Docente, pois no seu entendimento o saber é socialmente construído, uma vez que é partilhado por um grupo de agentes, possuidores de uma formação em comum, trabalham numa mesma organização e estão sujeitos a condicionantes e recursos comparáveis; a posse e a utilização desse saber encontra-se assentado no sistema que ligitima e orienta sua definição . Os saberes da docência não são definidos apenas pelo viés social, todavia, são situados na interface entre o individual e o social. Na sua perspectiva o saber docente está a serviço do trabalho. Na definição de Tardif o saber docente é "plural, formado pelo amálgama, mais ou menos coerente, de saberes oriundos da formação profissional e de saberes disciplinares, curriculares e experenciais". Mª Cristina

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  14. O AUTOR ,TARDIT,nos diz que o professor
    é o agente tranformador do sistema educacional.A prática docente se concretiza mediante a soma do conteúdos adquiridos atraves de cursos superiores ,experiências cotidianas ,assuntos sociais ,politicos entre outros referentes aos curriculos disciplinares.Concluindo,O autor relata que o trabalho pedagogico requer tempo para a sua realizaçao,portanto nao pode ser considerado um projeto qualquer. O professor por sua vez precisa se aprimorar no seu campo profissional para que seja reconhecido e respeitado pela sociedade brasileira. MARIA HELENA

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  15. O autor ,TARDIT,nos diz que o professor é o agente transformador no sistema educacional.A prática pedagogica se concretiza atraves da uniao dos conteudos dos cursos superiores,experiencias do cotidiano,assuntos sociais,politicos e educacionais relacionados
    aos curriculos disciplinares.O professor deverá assumir com o passar do tempo novas açoes para tornar seu trabalho mais produtivo e atraente aos seus aprendizados.O autor conclui que o processo pedagogico depende de tempo para ser realizado ,portanto nao pode ser comparado aum projeto qualquer.Entretanto,o professor,deve aprimorar o seu conhecimento para que possa ser reconhecido e respeitado pela nossa sociedade

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  16. O comentario acima pertence a professora MARIA HELENA.Desculpe ,coordenadoras ,acabei esquecendo de postar o meu nome.

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  17. Com o objetivo de conhecer como se processa o saber dos professores em sua formação e em sua prática, Tardif utiliza resultados de pesquisas acadêmicas e observações da experiência docente, traçando meios para que o trabalho pedagógico seja melhorado.
    Segundo o autor, "o professor aprende a trabalhar, trabalhando" e sendo as aprendizagens profissionais temporais, à medida que o tempo passa, novas ações surgem a partir das experiências interiorizadas e reavaliadas, integradas às situações concretas do trabalho docente. Portanto, só os conceitos acadêmicos não bastam para formar o professor, é preciso que a prática da profissão embase seus conhecimentos.
    Maurice Tardif também alerta aos docentes sobre a necessidade de um trabalho coeso, cheio de aceitação, respeito e cooperação entre todos os níveis de ensino, pois se não pode haver cisão na formação completa do aluno, também não há sentido que profissionais critiquem-se e não reconheçam a importância de cada um nas diversas fases do processo de ensino-aprendizagem. Neuda

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  18. O texto aponta os saberes necessários para o ofício de professor: os saberes curriculares; os saberes disciplinares;a expriência de vida e a postura ética e ideológica.
    Considero esses saberes e o uso deles essenciais para que o professor possa exercer com sabedoria a sua profissão.

    Valério Rosa

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  19. Os dilemas educacionais que surgem com mais freqüência na profissão docente são: Quais os saberes que servem de base ao ofício de professor? Quais são os conhecimentos, o saber-fazer, as competências e as habilidades que os professores mobilizam diariamente, nas salas de aula e nas escolas, a fim de realizar concretamente as suas diversas tarefas? Qual é a natureza desses saberes? Como esses saberes são adquiridos?
    O professor é aquele que sabe alguma coisa e o ensina a alguém, sua experiência surge na e pela prática. Os anos de profissão mudam a identidade profissional, assim como, a maneira de trabalhar. À medida que o tempo passa novas ações surgem a partir das experiências interiorizadas e reavaliadas. A coerção, a autoridade e a persuasão são alternativas pedagógicas utilizadas pelo professor no processo ensino aprendizagem. O professor aprende a trabalhar trabalhando e assimilando novas práticas pedagógicas. Busca-se a redefinição do papel do professor, que hoje não só transmite conhecimentos, mas tem o papel de agente transformador de uma sociedade que começa a exigir novas definições políticas e sociais na profissão. Marina.

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  20. Quais os saberes que servem de base ao ofício de professor? Quais são os conhecimentos, o saber-fazer, as competências e as habilidades que os professores mobilizam diariamente, nas salas de aula e nas escolas, a fim de realizar concretamente as suas diversas tarefas? Qual é a natureza desses saberes? Como esses saberes são adquiridos?
    Bem o propio autor diz que e importante o conhecimento tecnico dos professores assim como suas experiencia de vida, e ainda diz que o professor aprende trabalhando, mas hoje infelizmente esta nao e a realidade da politica educacional de sao paulo, pois querem nos ensinar a ministrar aulas e estao mais preocupados com a realidade dos alunos do que a do professor, mas quem da aulas nos ou eles (alunos).
    Nos temos que transforma-los e nao eles a nos. Concordo no que se diz respeito a professores reclamarem uns dos outros, realmente isto acontece mas o professor de hoje esuqece quem quem culpado nao e seu colega de profissao mas sim aqueles que sao responsaveis pelapolitica educacional do no nosso estado, e o autor foi primordial nesta questao pois nos sabemos o que acontece e nao fazemos nada para mudar e muito menos ensinamos a nossos alunos a votarem e mudarem esta situaçao, podemos estar bem de conhecimento tecnico mas ruim e outros saberes.

    Ademilson

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  21. Tardif se preocupa em discutir a importância do professor na formação de pessoas. O autor busca na história desvendar a importância dos professores, no entanto, o autor exemplifica experiências vivenciadas em sociedades organizadas e bem estruturadas.
    Essa realidade, sucesso e dizeres, se encaixa a realidade da sociedade brasileira? fica a questão.
    No entanto, sem sociedades estruturadas os problemas da classe dos docentes são evidentes,no caso brasileiro, a realidade é a mesma. O professor até esboça a tentativa de se tornar um multiplicador de informações, porém, sempre nos esbarramos num dos pilares da dificuldade educacional enfrentada pelo Brasil. Ora a família, ora o aluno, ora o professor. Como podemos resolver o problema?
    A obra de Tardif, enfim, pode ser inserida na realidade brasileira valorizando sim, o profissional, bem como suas experiências e seus saberes.

    Ednan

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  22. O texto aponta que todos os estudos realizados por Tardif revelam a interação entre o saber que o professor traz de sua experiência de vida, sua história profissional com os saberes produzidos pelas ciências da educação.O autor apresenta também quais seriam os saberes necessários ao trabalho educacional tais como: os da formação profissional, os disciplinares, os curriculares e os experenciais, sendo que este é construído na prática pedagógica, validado pelo professor e incorporado na sua vida profissional.Ressalta também a questão temporal, ou seja,os anos de profissão que acabam mudando a identidade e o modo de trabalhar dos docentes.Tardif também destaca que não é possiível separar a prática da pessoa do professor, afirmando que os estudos preciam considerar o professor como um dos principais elementos do sistema escolar, sendo necessário resgatar seu valor profissional. Pela leitura, percebemos que são muitos os dilemas pelas quais a educação vive: baixos investimentos financeiros,formação docente deficiente, pesquisadores universitários distantes da realidade da sala de aula, divisão da categoria, entre outros aspectos. Nas considerações finais, o autor apresenta a necessidade de uma reflexão coletiva para a busca de melhorias tão necessárias a nossa realidade. Maria Lucia

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  23. Acredito que um dos dilemas citados seja como promover a interação entre os conhecimentos oriundos das universidades com os saberes extraídos e produzidos na prática escolar.
    Pesquisas acadêmicas são necessárias mas, como disse o autor, o professor aprende a trabalhar trabalhando, portanto seu trabalho diário deve ser valorizado, suas experiências e resultados devem ser registradas e transmitidas para os futuros professores, ainda dentro das universidades, muito mais do que teorias educacionais que na prática pouco são aplicadas.
    Outro dilema seria o reconhecimento do professor como o principal agente do sistema escolar e não um simples aplicador de teorias impostas por autoridades políticas e acadêmicas. O trabalho escolar deve ser guiado pela prática docente. Prática esta que deve ser constantemente reavaliada, pois novas ações vão surgindo a fim de nos adaptarmos as mudanças globais.
    Um grande problema apontado foi a falta de união entre os professores, principalmente entre os diferentes níveis. Professores do ensino médio culpam os do ensino fundamental, que culpam os da educação infantil e todos culpam a universidade por formar profissionais fora da realidade do país. Tudo isto chama a nossa atenção para a necessidade de interação entre TODOS os professores, para juntos tentarmos buscar formas de melhorar nosso trabalho.

    Viviane

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  24. De acordo com Tardif, o professor é o agente transformador do sistema educacional. A prática docente se concretiza mediante a soma do conteúdos adquiridos através de cursos superiores ,experiências cotidianas ,assuntos sociais ,políticos entre outros. O autor relata que o trabalho pedagógico requer tempo para a sua realização,portanto não pode ser considerado um simples projeto. O professor precisa aprimorar no seu campo profissional para que seja reconhecido e respeitado. Dilemas profissionais são: Quais os saberes que servem de base ao ofício de professor? Quais os conhecimentos, o saber-fazer, as competências e habilidades que os professores mobilizam diariamente a fim de realizar concretamente suas tarefas? Qual é a natureza desses saberes? Como esses saberes são adquiridos?
    Tardif defende a prática interativa entre saber profissional e os saberes das ciências da educação e ressalta que o saber dos professores está relacionado com a pessoa e a identidade deles, com a sua experiência de vida e com a sua história profissional e com as suas relações com os alunos e com todos os envolvidos no processo educativo. Sendo assim, através das experiências sociais,o professor aprende a trabalhar trabalhando e na medida que o tempo passa, novas ações surgem a partir das experiências interiorizadas e reavaliadas por ele.
    Com as reflexões propostas por Tardif, pode-se concluir que todos os estudos e pesquisas realizados a respeito da educação, não devem mais sair somente das universidades e sim, partir da realidade do cotidiano escolar e do saber-fazer dos professores, para que assim possamos alcançar os resultados esperados e resgatar o valor dos professores.
    Anádia

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  25. Segundo o texto lido “Os anos de profissão mudam a identidade profissional, assim como, a maneira de trabalhar. De acordo com o autor, o saber dos professores é o saber deles e está relacionado com a pessoa e a identidade deles os saberes da formação profissional (das ciências da educação e da ideologia pedagógica), os saberes disciplinares, os saberes curriculares e os saberes experiências o professor aprende a trabalhar trabalhando. E não tem sentido pensar conceitos como Pedagogia, Didática, Aprendizagem, dentre outros, sem integrá-los às situações concretas do trabalho docente. Diz aindo do professor como o principal agente do sistema escolar. O saber-fazer existente na prática do cotidiano escolar e, representado naquilo que o autor denomina de subjetividade do trabalho docente, deve ser incorporado à pesquisa universitária e aproveitado para a formação de futuros professores. E para finalizar fala que para enaltecer e resgatar o valor da docência faz-se necessário à coesão entre as diferentes categorias de ensino, para juntas discutir e melhorar o ofício que se tem em comum. irene

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  26. Comentário sobre o texto: SABERES DOCENTES E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

    O texto fala sobre o saber aprendido pelo professor na Universidade e o da realidade (cotidiano) vivida em sala de aula.
    Segundo o autor o saber é temporal e muda através de experiências cotidianas, ou seja, o professor aprende a trabalhar trabalhando, a ensinar ensinando... o cotidiano e a troca de experiências, tanto com os alunos quanto com os colegas de trabalho é que vai formando o profissional professor.
    Em um trecho o autor diz: “É nos ombros do professor que se encontra a estrutura responsável pela missão educativa.” Ou seja, o professor é o agente transformador do sistema educacional. Para que eu concorde com esta frase, é preciso que haja a valorização do profissional professor, e não estou reivindicando somente um aumento de salarial:

    Para que haja uma mudança real na Educação e para que o educador se sinta realmente valorizado, nossos governantes tem que nos proporcionar uma efetiva participação na elaboração das propostas e pesquisas pedagógicas de ensino.

    Nada mais justo, já que nós convivemos com a realidade da sala de aula, nós estamos em contato direto com as carências de aprendizagem de nossos alunos e também com suas dificuldades. Sabemos o que esta faltando para que a Educação melhore. Não vamos conseguir sanar essas deficiências totalmente, mas estaremos dando um grande passo para a solução de várias delas.

    Enfim, acredito e concordo que a solução para os problemas educacionais, com os quais convivemos hoje, não tem que sair apenas das Universidades e do grandes “TEÓRICOS ou PENSADORES da Educação”, mas também dos profissionais que, DIRETAMENTE, estão envolvidos nesse processo.


    Professora: Katharina Werneck

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  27. O trabalho docente está sofrendo constantemente com as mudanças ocorridas nas sociedades contemporâneas. A dinâmica de trabalho está se adequando ao perfil das características inerentes dos processos produtivos que se materializam na realidade global.
    O conteúdo ministrado diariamente necessita de avaliações específicas que promovam o dinamismo e a inovação, adequando a realidade curricular a vivência dos alunos. Para que essas avaliações sejam viabilizadas é necessário que o docente tenha conhecimento suficiente para conciliar a teoria à prática, buscando demonstrar de forma clara e objetiva as diretrizes curriculares inerentes a formação dos educandos.
    Os principais dilemas educacionais vivenciados pela profissão docente estão justamente na conciliação entre conteúdo (conhecimento) com aplicabilidade na realidade produtiva das sociedades atuais. É importante salientar que a didática é um meio que viabiliza essa relação, mas não deve ser entendida como um fim, pois o docente cria e recria suas formas de ensinamento a partir de sua vivência no contexto social e traduz seus entendimentos a partir de sua formação (formal e informal).
    Atualmente é possível argumentar que a formação acadêmica se traduz como um elemento essencial para as práticas educativas, mas o trabalho docente deve articular essa formação às profundas transformações sociais e econômicas e criar metodologias que exponham a importância da participação do cidadão no crescimento e desenvolvimento das sociedades.

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  28. Em seu livro, Tardif mostra que não se pode desvincular a formação acadêmica do professor com o seu aprendizado na prática escolar cotidiana. Mostra que é importante levar-se em consideração que a formação de um professor abrange toda sua história de vida, suas convicções, etc.
    Nesta abordagem destaca-se que, para que se possa formar um “novo” professor tem-se que responder a questões tais como: Quais os saberes que servem de base ao ofício de professor? Quais são os conhecimentos, o saber-fazer, as competências e as habilidades que os professores mobilizam diariamente, nas salas de aula e nas escolas, a fim de realizar concretamente as suas diversas tarefas? Qual é a natureza desses saberes? Como esses saberes são adquiridos?
    De acordo com o autor, existem quatro saberes que compõem a formação do professor: os saberes da formação profissional (das ciências da educação e da ideologia pedagógica), os saberes disciplinares, os saberes curriculares e os saberes experiências. Sendo assim, não se pode ignorar que nas pesquisas acadêmicas deve-se levar em conta a realidade do cotidiano escolar, onde a cada dia o professor aborda novas realidades que vão sendo incorporadas ao seu saber-fazer e que lhe permite aprimorar-se como profissional.
    Nidi

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  29. o comentário acima é de Marcia Maria (LPT)

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  30. De acordo com o autor, o saber dos professores está relacionado com a pessoa e a identidade deles , com a sua experiência de vida e com a sua história profissional, com as suas relações com os alunos em sala de aula.
    Professora : Celi de Freitas e Silva Radesca , Arte

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  31. Profª Márcia Maria Reis Pereira Borim – Biologia
    Texto “Saberes docentes e formação profissional - Tardif, Maurice /Vozes, 2002.
    Formação profissional dos professores - o saber dos professores em sua formação.
    – deve se levar em conta o conhecimento do trabalho dos professores, seus saberes cotidianos.
    - Valorizar os professores de profissão ao mesmo tempo que promova sua formação continuada, buscando a construção de conhecimentos e valorização de sua prática educativa;
    - o saber não se reduz, exclusiva ou principalmente, a processos mentais, cujo suporte é a atividade cognitiva dos indivíduos, mas é também um saber social que se manifesta nas relações complexas entre professores e alunos, às questões teóricas sobre a natureza dos saberes que são mobilizados e utilizados por estes em seu trabalho diário.
    - Incorporar as experiências dos professores nos programas de formação, aprendizagem através das experiências do professor;
    - Desconstruir a idéia tradicional de que os professores são
    apenas transmissores de saberes produzidos por outros grupos.
    - unir pesquisa e ensino (os educadores e os pesquisadores, o corpo docente e a comunidade científica);
    - Considerar os professores sujeitos do conhecimento, como colaboradores, como copesquisadores, deixando de ser objetos de pesquisa.
    - Tornar as escolas lugares de formação, de inovação, de experiência e de desenvolvimento profissional, lugar de pesquisa e de reflexão
    crítica.
    - Compreender o saber do professor como saberes que têm como objeto de trabalho seres humanos e advém de várias instâncias: da família, da escola que o formou, da cultura pessoal, da universidade, provêm dos pares, dos cursos da formação continuada; é plural, heterogêneo, é temporal pois se constrói durante a vida e o decurso da carreira, portanto, é personalizado, situado.
    Valorização de todos os
    saberes e não somente do cognitivo: revela a intenção da visão da totalidade do ser professor.
    - Oportunizar a cada professor inserir sua individualidade na construção do projeto pedagógico, o que traz a diversidade de olhares contribuindo para a ampliação das possibilidades e construção de outros novos saberes.
    - Considerar que o saber é produzido fora da prática e, portanto, sua relação com a prática só pode ser uma relação de aplicação ou afirmar a idéia de que pelo trabalho o homem modifica a si mesmo, as suas relações e busca transformação de sua própria situação e a do coletivo a que pertence.
    - Saber que aquilo que chamamos de “teoria”, de “saber” ou de “conhecimentos” só existe em um sistema de práticas e de atores que as produzem e as assumem.
    - Compreender que o saber docente é um saber plural, oriundo da formação profissional (o conjunto de saberes transmitidos pelas instituições de formação de professores); de
    saberes disciplinares (saberes que correspondem ao diverso campo do conhecimento e emergem da tradição cultural); de saberes curriculares (programas escolares) e de saberes experienciais (do trabalho cotidiano).
    - Dominar, integrar e mobilizar tais saberes enquanto condição para sua prática (capacidades exigidas do professor).
    Conclusão: o livro de Tardif é de fundamental importância para todos os envolvidos com a Educação como proposta de apoio para rever suas linhas de pesquisa que devem atuar na formação continuada dos professores contando com envolvimento e a colaboração de atores que atuam na prática cotidiana escolar, ou seja considerando o conjunto de saberes destes profissionais: os construídos a partir do conjunto de saberes transmitidos pelas instituições de formação de professores, os que são oriundos da tradição cultural, os que são transmitidos pelos programas escolares (currículo), mas principalmente os que são fruto das experienciais do trabalho cotidiano, das relações interpessoais em sua rica diversidade..

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  32. O autor faz uma interlocução entre o saber social e a educação, enfatiza que o professor é aquele que sabe alguma coisa e ensina a alguém. As aprendizagens profissionais são temporais e, que, à medida que o tempo passa, novas ações surgem a partir das experiências interiorizadas e reavaliadas, e que acumuladas no passar dos anos (saberes experienciais)- aquele que surge na, e pela prática, validados pelo professor e acoplados na constituição de seu profissionalismo.
    Aborda também os vários papéis exercidos pelo professor até a conquista de sua autonomia, o que ocorre com a identidade profissional do professor ao longo dos anos, mudando ou “moldando” sua maneira de trabalhar; ou seja, suas experiências em sala de aula que o faz profissional. O trabalho docente, a pedagogia e o ensino: A coerção, a autoridade e persuasão fazem parte das tecnologias da interação e são utilizadas pelo professor no trabalho pedagógico.
    As universidades devem levar em conta o trabalho docente, aproveitando-o na formação de futuros professores, e que precisam considerar o professor como principal agente do sistema escola. Faz uma critica as pesquisas quando diz que não se pode mais cindir o trabalho do professor, da pessoa do professor, as políticas educacionais, os investimentos financeiros e as diretrizes para a formação do professor como insuficientes.

    Conclusão:
    O professor aprende a trabalhar trabalhando. São várias as questões a serem debatidas e enfrentadas para que o ofício de professor seja reconhecido, valorizado, como pontua o autor, o professor deve ser considerado como o principal agente do sistema escolar.

    Prof. Marilce

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